O famoso brigadeiro, popularizado negrinho no Rio Grande do Sul, é um doce tipicamente brasileiro, criado na década de 1940, que ganhou inúmeras versões, desde aquelas mais tradicionais, como o próprio negrinho coberto com chocolate granulado, ou mais sofisticado, com castanha, nozes ou café.
O doce enrolado em forma de bolinha foi inventado no Brasil depois da 2ª Guerra Mundial, quando alguém teve a ideia de usar leite condensado com chocolate e apurá-lo no fogo até dar ponto de enrolar. O doce passou então a existir, mas faltava-lhe um nome. Nesta época, acontecia a eleição para a presidência do Brasil e um dos candidatos era o brigadeiro Eduardo Gomes. Na campanha, ele usava uma propaganda um tanto engraçada: “Vote no brigadeiro, que é bonito e solteiro”. As afoitas eleitoras então batizaram o doce como “brigadeiro”, e este era então distribuído aos eleitores juntamente com o popular “santinho”, o papelzinho com os dados do candidato.
De lá pra cá, o brigadeiro ganhou várias roupagens, uma mais linda e gostosa que a outra, mas nada se compara ao sucesso o brigadeiro original, o de chocolate, aclamado por adultos e crianças, e devorado com vontade nas festinhas.
O segredo do bom brigadeiro é a utilização de ingredientes de qualidade, a apuração e, claro, o carinho. Como ele permite inúmeras variações, nós, do Vida + Doce, inventamos o brigadeiro de amarula, de gostinho etílico e muito apreciado pelos adultos. A nossa receita foi inspirada na da Juliana Motter, da Maria Brigadeiro, publicada na Revista Make, em que o brigadeiro era feito de conhaque.
Hum...Delícia de doce!
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